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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

BOLO DE LARANJA SEM LEITE, SEM OVOS E SEM SOJA



Este bolo foi uma alternativa para um encontro entre mães de crianças com alergias.
Ele é tão simples e rápido de fazer que acabou se tornando meu preferido nos piqueniques da turminha!

Vamos ao preparo.

Ingredientes:
-3 xícaras de farinha de trigo especial sem soja(eu uso a La Molisana)
-1 1/2 xícara de açúcar orgânico(tem que bater no liquidificador para afinar)
-1 1/2 xícara de suco de laranja em temperatura ambiente
-2/3 xícara de óleo de côco ou de girassol
-1 colher de sopa de fermento em pó

Misturar tudo numa vasilha, à mão, até ficar uma massa bem lisa. Se preferir, utilize uma colher, mas com a mão é mais fácil de misturar os ingredientes.

Unte e enfarinhe uma forma com furo no meio e coloque a massa. Leve ao forno médio por mais ou menos 50 minutos.

Esta receita faz um bolo bem pequeno, então para mais de 4 pessoas eu sempre dobro as quantidades.


domingo, 7 de abril de 2019

Alimentação Saudável para Bebês

Até os seis meses de idade, o melhor alimento para o bebê é o leite materno exclusivo.

Ele contém todos os nutrientes que o bebê precisa além de ser a melhor proteção contra doenças nessa fase da vida, pois através dele o bebê recebe a imunidade da mãe.

O leite materno favorece o crescimento do bebê e previne a má nutrição.

Porém, a partir dos seis meses o bebê necessita de uma introdução à alimentação que ofereça mais do que o leite materno pode suprir. Embora a amamentação continue sendo importante até os dois anos.

Além disso, o bebê precisa se acostumar com uma consistência diferente da líquida, para desenvolver a mastigação, a arcada dentária e se acostumar com a alimentação.

Neste momento é ideal oferecer alimentos saudáveis para estimular bons hábitos alimentares, desenvolvidos principalmente no primeiro ano de vida.
É nessa fase que a criança desenvolve suas preferências pelos sabores: doce, salgado, cítrico, etc.

Por isso, oferecer alimentos saudáveis pode influenciar de forma positiva as condições de saúde futura e favorecer um estilo de vida saudável.
Dessa maneira é muito provável reduzir o risco de gerar doenças como diabetes, hipertensão, obesidade ou desnutrição.

A introdução alimentar começa com as papinhas de frutas. Uma fruta por vez deve ser oferecida por 3 dias para observar se ocorre algum sinal de intolerância ou alergia.

A criança pode empurrar com a língua, pois é um reflexo natural. Isso não quer dizer que ela não gostou. Ela ainda não conhece os diferentes sabores, pois o leite materno tem um sabor exclusivo.

Em seguida vem a adaptação às papinhas salgadas. Mesmo recebendo este nome não se deve colocar sal em excesso, pois o objetivo é apresentar os alimentos de maneira natural para que o bebê se acostume com o paladar de cada um.

Veja os grupos de alimentos que devem compor uma papinha salgada:


É muito importante a conscientização da importância da introdução alimentar saudável. Mesmo que tenhamos uma vida agitada pelo trabalho e outras tarefas, não podemos negligenciar a alimentação correta do bebê aderindo aos industrializados.

Oferecer para o bebê refrigerantes, doces, açúcar refinado, salgadinhos industrializados, fritura, chocolate faz com que ele aprenda a preferir estes alimentos e dificultará a aceitação de frutas, verduras, legumes e hortaliças.

Estes hábitos vão influenciar tanto na saúde do bebê quanto na adolescência e também na vida adulta.
Pense nisso!


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Esse tal de Unschooling

Há sete anos atrás, quando Rafael nasceu, eu nunca havia me preocupado com esse negócio de educação, metodologias de ensino, pedagogia ou com a situação educacional no Brasil.

Eu não fazia ideia do que seria esse tal de unschooling.

De lá para cá, venho mudando bastante a minha opinião sobre essas questões.
Pesquisei muito, li vários artigos e livros, ouvi relatos de outras mães.


Pouco a pouco fui me convencendo de que a escola não seria o lugar adequado para o tipo de educação que eu percebia que meu filho precisava.

Como a maioria das mães, encaminhei-o para a escola ao completar a idade mínima obrigatória, quatro anos.

Com essa idade ele já sabia ler, reconhecia todos os números e tinha algumas noções básicas de inglês.

Tudo isso foi aprendido de maneira natural, devido ao próprio interesse e curiosidade dele, sem exigir metodologias didáticas ou pedagógicas.

A única ferramenta que ele usava era um tablet.
Além disso, muitos livros infantis. Foi nesse período que eu descobri o projeto "Leia para uma criança"

Rafael gostava muito de aprender e não se cansava.
Nós apenas incentivávamos e estimulávamos.

Certo dia, a diretora e a orientadora pedagógica da escola me chamaram para conversar dizendo que duvidaram da autenticidade do conhecimento que ele demonstrava.

Então fizeram vários testes com ele para comprovar os conhecimentos, pois pensaram que fosse algo que ele decorou e devia ter alguma limitação. Achei isso muito engraçado!

Disseram que o objetivo pedagógico era que os alunos reconhecessem o próprio nome até o final do ano letivo, então ele já estava ótimo...

Isso me preocupou bastante porque imaginei que, para ele, poderia representar um freio ou uma ideia equivocada de que não precisava aprender mais do que o suficiente para ser aprovado!

Comecei a fazer parte do conselho da escola para acompanhar de perto o desenvolvimento dele.

Percebi que não existe escola laica, que poucos profissionais estão preparados para lidar com pessoas tão valiosas quanto as crianças, que o "sistema" engessa qualquer possibilidade de liberdade de aprender, é tendencioso e interfere mais do que deveria na formação da personalidade dessas crianças.

Isso significa que existe uma padronização na maneira de transmitir o conhecimento, determinar comportamentos, julgar preferências e escolhas que cabem à família e avaliar crianças de acordo com critérios preestabelecidos que não se adequam a todas.

Na mesma época começaram a surgir rumores sobre o homeschooling e depois de observar muito e conversar bastante com o pai dele, resolvemos que ao terminar aquele período não levaríamos mais o Rafael para a escola.

A partir daí, comecei uma busca incessante pelas tais metodologias de ensino!
Pensei que, como nosso filho não iria para a escola, eu deveria substituir os professores e fazer todo o trabalho pedagógico em casa.

Mas eu não tinha nenhuma formação acadêmica para isso e fiquei em pânico.

A essa altura eu já tinha Olívia com pouco mais de um ano e o trabalho com as crianças aumentou muito. Fiquei exausta!

Depois de mais dois anos preocupada e sobrecarregada com tantas funções eu atingi um pico nervoso e consciencial e percebi que nada disso fazia sentido.

Eu assumi mais um papel e vivia frustrada por não me sentir capaz de cumpri-lo,

Nesse momento eu encontrei a visão do unschooling, que me trouxe tudo aquilo que eu buscava para mim e principalmente, para as crianças. Foi libertador!

Comecei a ver as crianças como seres individuais, verdadeiramente livres, sem "donos" e fui percebendo a maneira perfeitamente natural como eles aprendem sem que ninguém os ensine nada.

Descobri que como mãe, a minha função é proteger, acolher, orientar, incentivar, dar limites e permitir.

Permitir que errem, se aborreçam e expressem seus sentimentos, que se arrisquem( ai meu Deus!),  sejam espontâneos, me questionem, me ensinem e me corrijam.

Senti que eu precisava pedir que me desculpassem por ter forçado a barra, negligenciado, omitido, exigido, desrespeitado.

Então, o método agora é o seguinte: liberdade de aprender.

Se querem aprender a cozinhar, vamos fazer um bolo, uma salada ou uma vitamina.
Se querem saber sobre animais e plantas: institutos de ciências ou vamos plantar.

O corpo humano ou artes: biblioteca.
O universo - documentários e vídeos no youtube, ou planetário e observatório.

Sobre o passado, vamos aos museus. 
Sobre Deus e quem somos nós: evangelização e filosofia.

E se querem só brincar, parques, casa dos amigos, dos primos, e SESC!!!

Descobri que se desconstruir para reconstruir não é fácil.
Apagar todo o preconceito, as crenças ultrapassadas, a falsa sensação de segurança, o medo, os velhos hábitos que se tornaram obsoletos, realmente inúteis e até prejudiciais demora um pouco.

Ainda estou tentando me acertar comigo mesma, mas já tirei bastante peso dessa bagagem que eu andei carregando.

Buscando um ponto de equilíbrio entre a mulher que eu fui e a mãe que eu quero ser.
É nesse meio que eu estou!!

Seguirei por esse caminho, ansiosa para andar por outros que ainda se apresentarão e pretendo aproveitar muito a viagem.


Para entender um pouco sobre o unschooling, recomendo a leitura do livro: "Livre para Aprender: Cinco Ideias para uma Vida Unschooling Feliz" - Pam Laricchia

É um livro digital, com apenas 106 páginas, muito objetivo e fácil de ler.
Relata as experiências de uma mãe que pratica o unschooling com os dois filhos.
Bastante instrutivo para todas as mães.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Receita de Refrigerante Natural

Aqui em casa nós procuramos seguir uma alimentação bem próxima da natural, embora ainda sejamos consumidores de carne.

Por isso, evitamos os industrializados e o refrigerante só entra na nossa geladeira quando temos visita. Afinal, temos amigos e parentes de quem gostamos que tem o hábito desse consumo e não queremos impôr nada a ninguém

Porém, devido à insistência da Olívia no assunto, pois ela é uma criança muito atenta e curiosa e observou esse costume em várias ocasiões, decidimos conversar sobre o assunto - o pai e eu - encontrando uma sugestão muito encantadora: refrigerante natural!

Essa peculiaridade foi encontrada pelo pai dela e imediatamente me conquistou.

Sem prolongar mais, vamos à receita.

INGREDIENTES
Casca de 2 laranjas médias
3 cenouras medias
2 xícaras de açúcar
2 xícaras de suco de limão (puro, sem adição de água)
2 litros de água sem gás

MODO DE PREPARO
Coloque a casca de laranja o suco de limão e as cenouras no liquidificador.
Bata até ficar homogêneo.
Adicione 1 litro de água.
Coe bem e adicione o açúcar e o restante da água.
Deixe na geladeira por 3 horas (para criar gás) e sirva bem gelado!

Fonte: Tudo Gostoso (https://www.tudogostoso.com.br/receita/143097-refrigerante-natural-de-laranja.html).

Procurando sugestões por similares, encontramos este vídeo cuja receita é quase igual:



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Documentários Para Mães e Pais

Quando eu resolvi refletir sobre as crianças...


Eu tive filhos pensando apenas em formar uma família e criar laços duradouros para alcançar a felicidade relativa nessa vida.

Mas, conforme eles foram crescendo, percebi que ser Mãe exigiria bem mais do que essa minha vontade.
Comecei a sentir um certo desconforto ao me dar conta do meu compromisso.

Descobri que tenho que prestar mais atenção ao que eu falo e faço, porque isso se torna automaticamente um exemplo. E precisei voltar a cultivar o hábito de estudar!

Agora, tudo o que eu leio, assisto e busco me remete ao meu trabalho como Mãe.
Eu passei a prestar atenção na nossa alimentação, na maneira como as crianças pensam, se desenvolvem, sentem e se comportam.

Passei a refletir sobre temas como o consumismo, educação ambiental, escolas e métodos de ensino, parto, saúde e  como a sociedade trata estes assuntos.

Cheguei à conclusão de que é preciso estar sempre atenta e ter certeza daquilo que, como Mãe, eu acredito que seja o melhor para os meus filhos, porque existem diversas opiniões.

Para ilustrar um pouco do que eu concluí, deixarei aqui algumas referências que são bastante significativas para quem está buscando por informação e qualidade de vida.


A Educação Proibida


O filme retrata a situação atual do modelo de ensino nas maioria das escolas no Brasil e em outros países, mostrando algumas curiosidades sobre a origem da escola e sua "evolução".

Além disso, foram realizadas dezenas de entrevistas com educadores, profissionais da área de educação e de outras áreas relacionadas. E também expõe a realidade da escola convencional e das escolas alternativas.


O Começo da Vida


Nesta série, que conta com 3 filmes até o momento, vemos diversas situações de crianças e como elas vivem. Depoimentos de pais e profissionais que convivem com elas e várias informações muito importantes a respeito do desenvolvimento infantil. Eu assisti na Netflix.


O Renascimento do Parto


Outra série da Netflix, desta vez tratando de um tema bastante polêmico: as contradições na hora de escolher o tipo de parto ideal.

Médicos, Pais e Mães, Doulas e outros profissionais entrevistados relatam os fatos desconhecidos pela maioria de nós e alguns são bastante chocantes. Vale a pena conhecer os bastidores da vida!


Muito Além do Peso


O documentário, produzido por Maria Farinha Filmes, trata de uma questão muito séria que é a obesidade infantil, alertando para os efeitos da propaganda direcionada a esse público e a maneira como a situação é vivenciada.

Com histórias reais e alarmantes, as conclusões  envolvem a indústria, a mídia, o governo e a sociedade em geral.


Criança, a Alma do Negócio


Dos mesmos produtores de Muito Além do Peso, este documentário chama atenção para os apelos midiáticos voltados  ao consumismo infantil.

 Levando a uma reflexão sobre qual a responsabilidade de cada participante na vida dessas crianças, diante desse problema.


Quando sinto que já sei


Mais um documentário, com foco na educação.

Este filme traz exemplos de iniciativas alternativas ao ensino convencional, mostrando que a educação precisa ser vista com outros olhos.

E mais do que isso, que os alunos são indivíduos que têm necessidades.
Suas potencialidades podem e devem ser desenvolvidas com naturalidade e liberdade.

Coisa de Irmãos

A chegada do segundo filho(a): Olívia

Sabe aquela confiança de que o anticoncepcional vai funcionar mesmo tomando atrasado?
Assim foi a chegada do segundo filho aqui em casa.

Descobrimos Olívia quando já era uma sementinha com seis meses de vida no ventre!
Mas nessa época ainda não tinha um nome(nem gênero, porque não sabíamos de nada).

No primeiro ultrassom, aos 7 meses, levamos nosso filho, Rafael, na ocasião com 3 anos, para acompanhar a descoberta.  No íntimo de seu coraçãozinho e na empolgação de suas palavras o desejo era um só: ganharia um irmão!

Qual não foi a surpresa ao ouvir o médico dizendo que era uma menina!
Rafael ficou muito decepcionado e bravo, xingou o médico, disse que ele estava errado e saiu do consultório protestando!

Aos poucos foi se acostumando com a ideia, fazendo perguntas, acompanhando a preparação para a chegada da irmã e começou até a curtir.

No dia do parto, acompanhou-nos à maternidade e ficou aguardando o momento de poder entrar para, finalmente, conhecer aquela criaturinha que já chegou contrariando as expectativas, desde a sua descoberta!

A enfermeira avisou que o irmão poderia entrar e ele foi com o pai acompanhar o primeiro banho da menina.

A partir daí, Rafael começou a gostar da ideia e queria carregar a bebê no colo o tempo todo.
Tiraram muitas fotos juntos, ele acompanhou ansioso a primeira papinha da irmã e até filmou!

Foram anos muito felizes, até que Olívia começou a falar e a fazer as próprias escolhas...

Agora é assim: tudo o que um gosta o outro desgosta. Um quer assistir Netflix e o outro - Youtube. Os dois querem usar o  mesmo brinquedo, ao mesmo tempo, mas sem dividir. E por aí vai...

Mas se um dos dois cai doente, a coisa muda de figura.  O outro automaticamente já vira o meu assistente de enfermagem e chega até a rolar um cafuné, hahaha!

Irmãos!


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Filmes para Mulheres e Mães

Filmes e Séries Divertidos


Nas madrugadas de insônia e buscando um pouco de inspiração, andei fuçando na TV e encontrei algumas coisas bastante divertidas para descontrair um pouco. Filmes e séries que mostram exatamente o que as mães passam.
Prepare a pipoca!

Turma do Peito

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Netflix
Nesta série uma mãe com um bebê recém nascido busca apoio em um grupo de mães que compartilham as experiências.

A mulher está visivelmente cansada, ou melhor, esgotada pela dedicação aos cuidados com a filha e ainda precisa dar conta de cuidar da casa, supermercado, marido, sogra, mãe... Nossa, coitada!

Me identifiquei e me diverti bastante, assisti tudo(são sete episódios com cerca de 30 minutos cada) em dois dias. O final é hilário!


Good Girls

Netflix

Outra série que não deixa você desgrudar os olhos da tela.

Três amigas e mães que estão passando por dificuldades financeiras resolvem assaltar um mercado e descobrem que se envolveram no mundo do crime, mais do que imaginavam.

Depois disso, acabam se acostumando com a ideia e a partir daí a coisa vai se complicando e descomplicando e assim passam-se dez episódios de aproximadamente 40 minutos cada.

Os conflitos internos vão tomando outras formas na lógica de se desculpar pelo que antes parecia tão errado!


Perfeita é a Mãe!

Netflix

Este filme eu assisti no youtube e também tem várias situações engraçadas sobre a maternidade.

Essas mães estão mesmo é de saco cheio de alguns conceitos impostos à elas e resolvem mostrar que não é bem assim que funciona!

Também nos faz refletir um pouco sobre o quanto nos cobramos e se isso é mesmo necessário para educar filhos felizes.

Ele tem a sequência, que chega a ser ainda mais divertida, tanto que eu tive que parar várias vezes para me recompor das gargalhadas!

Eu Não Sou um Homem Fácil

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Netflix

Outro filme da Netflix que faz uma crítica bem humorada.

Este não é exatamente sobre a maternidade, mas levanta a questão do machismo e a forma como a sociedade em geral trata a mulher.

O protagonista de repente acorda num mundo invertido, dominado pelo matriarcado e as mulheres comandam o comportamento social.

Com situações engraçadas o filme vai retratando aquilo que nos acostumamos a ver como algo normal, transformando tudo na inversão dos conceitos e na troca de papéis.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Vida de Mãe é Fácil?


Dilemas de Mãe...


Outro dia me perguntaram: "Você já está trabalhando ou ainda está em casa?"
Respondi: "Sou só Mãe em período integral, mas trabalho pra caramba!"
O mais incrível para mim é que foi uma mulher quem me perguntou isso! Uma Mãe, embora suas filhas já sejam adultas.

Isso me fez refletir sobre o que essas pessoas pensam que uma Mãe faz em casa. Devem supor que passamos o dia na cama ou em frente à TV.

Confesso que às vezes eu até tento fazer isso porque tem dias que dá uma preguiça só de pensar em todas as tarefas a cumprir e no tempo, que parece correr como um maratonista!

Mas não é isso o que fazemos. Sinto desiludir aos desinformados(as), mas as mães não tem tempo pra ficar na cama.

Se algumas vezes(ou quase sempre) passamos o dia inteiro de pijama, é porque nós temos que vencer esse maratonista que nos tortura diariamente, seja por correr demais ou por nos dar alguma vantagem. Pois quando temos algum tempo sobrando não sabemos o que fazer com ele, de tão acostumadas a correr sem parar!

Mãe não tem férias (nem décimo terceiro!), não pode ficar doente, não assiste um filme completo sem interrupções, não toma banho direito, não aprecia o jantar como deveria, não pára quieta, parece que não se cansa nunca... Mas cansa.

E o cansaço acaba por perturbar essa relação tão especial que temos com os filhos, que são a causa e também o efeito de tudo isso.
Perdemos a paciência, ficamos bravas, gritamos, quando as crianças começam a querer atenção demais e apelam para as "briguinhas de irmãos" que são muito eficazes!

O nosso "cargo" de mãe não é fácil. Educar e entreter, corrigir sem traumatizar, amar sem mimar, alimentar de forma saudável sem privar os filhos de todos os prazeres da gula e dos sabores mais sedutores que nós mesmas, muitas vezes, não conseguimos resistir!

Mas não somos obrigadas a sermos perfeitas. Nos cobramos porque inconscientemente queremos nos comparar e nos sentir melhores.

Queremos ser a melhor Mãe. Mas isso existe?