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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Indicação de Livro Infantil: O Pintinho que Nasceu Quadrado

Este livro (em sua quinta edição datada de 1987) pegamos emprestado no caps infantil onde Zoé faz terapia.
É, sem dúvidas, um título que vale a pena ter em casa.

Escrita por Regina Chamlian e ilustrada por Carlos Cunha, é uma fábula antiga, singela e de conteúdo significativo.

Carola não era uma galinha comum. Às vezes ela ficava olhando o horizonte em vez de ciscar como as outras. Mas, como todas as galinhas, chegou o momento de botar o seu primeiro ovo. Surpresa! Um ovo quadrado! - Que absurdo! - gritavam todos. E Carola, que amava seu lindo ovo, saiu pelo o mundo em busca de compreensão. Porém, não é fácil aceitar o que é diferente.

"A fábula termina com todos os diferentes se unindo, para a construção de um mundo melhor. Como seria esse mundo ainda não sabiam, mas todos juntos descobririam, pois apesar de suas diferenças (que eram mutuamente respeitadas) concordavam no fundamental; queriam um mundo melhor." (Dicionário Crítico da Literatura Infantil/Juvenil Brasileira).

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Mães também gostam de: inclusão

Se você ainda não sentiu aquele aperto no peito ao notar que, por algum motivo, outras crianças rejeitam a companhia do teu filho, não se anime, pois este dia ainda vai chegar (e isso não é uma ameaça, apenas constatação). 
Aquele nó na garganta e a tentativa de remediar a situação chegará, como que de supetão, e você se perguntará: 'como é possível que não queiram estar perto dele ou dela?'

A realidade é que somos ensinados a rejeitar o diferente e nem precisa ir muito longe. Se é diferente no jeito de sorrir, de se alegrar, de falar, de andar, de pensar (e de votar, hehe) isso já basta para erguer a Muralha da China na tentativa de evitar qualquer tipo de relacionamento. 

Como se já não bastassem as restrições alimentares, que por um tempo nos impediram de visitar amigos, lugares, frequentar festas, a pouco mais de um ano descobrimos que Zoé está no espectro autista, e isso minha gente, mudou muito o meu olhar sobre a humanidade. Aquela conversa de ter mais empatia é 'real oficial'. 
O que mais quero é que minha filha seja acolhida, aceita e respeitada em suas particularidades. Para isso algumas mudanças de comportamentos precisam ser adotadas, por nós, por quem nos rodeia, pela sociedade. 

Tenho em casa 2 pequenos leitores vorazes. Desde muito cedo gostam de ler. Zoé, claro, tem predileção por livros de seu hiper foco (gatos, cachorros). A algum tempo atrás ganhou um livro de poesias infantis, em braile. 


Isso virou uma chave dentro de mim e me inquietei: o quanto eu tenho me esforçado para incluir os que são diferentes de mim? O quanto tenho ensinado meus filhos a respeitar e se adaptar para incluir quem é diferente deles?

Recentemente recebi uma mensagem sobre uma Oficina de Leitura Inclusiva, projeto mobilizado pela Fundação Dorina Nowill, que acontecerá durante a IV Festa Literária de Cidade Tiradentes (e está repleta de atividades incríveis. Sério!).

A oficina é gratuita e ainda oferece certificado aos participantes.

Quando? Dia 28 de setembro (sexta-feira) as 13h.
Onde? Biblioteca Maria Firmina dos Reis - Centro de Formação Cultural da Cidade Tiradentes - Rua Inácio Monteiro, 6900 - São Paulo

Sua inscrição pode ser feita aqui.

Eu estarei lá. Vamos juntas?