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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Ela quer mesmo tomar meu lugar?

Quem não tem ciúmes dos filhos, que atire a primeira pedra! Eu sou do tipo de mãe que não consegue nem imaginar os filhos namorando, que já me bate o desespero!

Depois da minha separação, não tive problemas em assumir toda a responsabilidade praticamente sozinha, às vezes até preferia! Assim que o Leonardo (meu segundo filho) nasceu, arrumei emprego que ganhava mais, mesmo que trabalhando dez horas por dia seis dias na semana. Eu sabia que o pai deles iria se relacionar com outra mulher, e por mim, estava tudo bem. Até o momento que ele quis apresentar "meus" filhos à nova namorada!

Foi então que eu descobri meu ciúmes! Me deparei com um dos meus piores lados, eu não conseguia imaginar outra mulher cuidando dos meus filhos, agindo como se fossem uma família! E sempre tinha aqueles conhecidos que ficavam mandando print das fotos que postavam com meus filhos. À cada foto, uma revolta minha, na minha cabeça havia milhares de motivos para não querer meus filhos lá, as minhas brigas com o pai deles me fazia querer deixá-los cada vez menos com eles, pois as brigas eram feias. Em determinado momento cheguei a pensar que a madrasta dos meus filhos estava querendo ser "a mais legal", a "mãe postiça", Por um tempo eu achei que ela quisesse tomar o meu lugar, e se quisesse ser "Mãe" de alguém, ela que fizesse os filhos dela...

E foi exatamente o que ela fez! Os meninos iriam ganhar mais uma irmã! Com o nascimento da criança, percebi que, eu querendo ou não, ela permaneceria na vida dos meus filhos até o fim, afinal, ela é a mãe da irmã dos meus filhos, e se tem algo que TODO dia eu os pergunto é "Qual a coisa mais importante que nós temos?" então eles respondem "A família!"... 
Era melhor eu acabar me acostumando!

No começo não foi fácil, confesso! 
Eu NUNCA tive uma reclamação sequer de que a madrasta deles foi rude, má, ou qualquer coisa que pudesse fazer jus ao papel delas nos contos de fadas; o meu divórcio aconteceu por motivos meus e do meu ex, ou seja, ela apareceu depois. Tínhamos nossas diferenças? Claro que sim! Creio que ainda temos.


imagem autorizada
Como eu disse: a chegada de uma criança mudava tudo, pois percebi que não tinha raiva do bebê, então comecei a entender (mais ou menos) a distinção que era feito entre nossas tretas e os meus filhos com ele.

Confesso que tive muita coisa pra trabalhar no meu psicológico, e foi quando percebi o quão esse relacionamento era bom para meus filhos, pois eles já não convivem tanto com o pai quanto antes (pelo menos o Arthur, que chegou a morar com ele), e quando estão na casa do pai são bem tratados, afinal, com ele trabalhando, quem eu achava que passaria os dias com eles? A Madrasta, oras! É ela quem cuida, ela quem dá banho, comida, veste, corta as unhas e limpa as orelhas quando eu esqueço, enfim... Ela faz meio que um papel de "mãe". Me incomoda esse parte de assumir que é uma parte do papel de mãe? Claro que sim! Mas é a verdade!

E a irmã deles nasceu! Foi quando minha ficha caiu que se um dia eu e meus filhos chegarmos ao ponto de brigarmos e eles terem raiva de mim, será por coisas que EU fiz, e não porque a madrasta fez algo! Olha, pensar dessa forma não é fácil para todo mundo, já vou avisando! Mas deixo uma dica para as mães, se atual do seu ex trata seus filhos com carinho e cuidado, ela não está tentando jogá-los contra você, tente baixar um pouco a guarda, ela pode só gostar dos seus filhos independente de serem seus, mas porque são do marido dela! Eu sei que vivemos em uma sociedade onde as mulheres brigam pra saber quem é a melhor, a mais bonita, a mais fitness, a mais arrumada, etc... Mas aí está o erro, até a maternidade (ou não) virou uma competição! E não paramos pra pensar que na verdade, quanto mais amor nossos filhos receberem, MELHOR! Melhor pra eles que sentem que são amados e pra você que não fica preocupada pensando se seus filhos estão sendo bem tratados, afinal, elas cuidam dos filhos que não são delas, mas com uma responsabilidade e tanto!

Agora um recado às madrastas, a ex do seu atual não é invejosa, não é louca, e não quer fazer da sua vida um inferno! Muitas vezes essa coisa que você chama de recalque, na verdade é o ciúmes de mãe, é o receio de não ser o bastante, pois nós quem damos bronca e corrigimos, tenham um pouco mais de paciência, não é nada diretamente com vocês. Às vezes é difícil entender que o relacionamento que temos com o pai da criança não tem que interferir no convívio com vocês!

O ciúmes é aceitável desde que não prive nossos filhos do convívio de pessoas que realmente gostem deles! Não se sintam ameaçadas, pois a mãe é você, e nada mudará isso!


Hoje tenho a chance de tentar fazer o melhor ambiente possível para o crescimento dos meus filhos, acredito que tudo tenha ido para o seu devido lugar! Podemos não ser amigas, mas hoje sabemos que inimigas também não somos!

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Como lembrar daquilo que não se esqueceu?



Dizem que o maior remédio é o tempo! Que ele coloca tudo no lugar, resolve as injustiças e tudo mais. Por muito tempo eu acreditei nesse "ditado popular", hoje vejo que o tempo simplesmente passa, ele te dá outras preocupações, afinal 'o tempo não pára', não é mesmo? Vivemos em um tempo que tudo é pra já! Sempre havendo coisas "mais importantes" para se pensar, decisões a tomar, obrigações à serem realizadas, sorrisos para fingir que sempre está tudo bem!

No ano de 2012 eu morava em Caruaru - PE, a situação do sistema de saúde lá era bem difícil (assim como tem ficado cada vez mais no país inteiro). Se tornou comum eu sentir muito cansaço e dormir constantemente, em um despertar do cochilo para me virar na cama, pensei 'Gente, tô dormindo muito, será que estou grávida?', mas como sentia "cólicas", acreditei ser o calor de Pernambuco me fazendo mal como de costume! As dores ficaram cada vez mais intensas, então resolvi ir ao médico, deixei o Arthur com o meu (ex)marido e fui com um amigo nosso de moto! Ao chegar, o médico fez as perguntas de praxe, quando mediu minha pressão arterial, me perguntou se eu estava grávida! Eu rapidamente disse que não tinha como, meu filho tinha dois anos, que eu amamentava e tal! O médico me disse que iria passar um medicamento para aliviar as dores, mas que esse remédio era para grávidas, pois os sintomas que eu apresentava era de gestante, principalmente minha pressão, e que provavelmente seria uma gravidez de risco. Fui para casa atordoada, eu não sabia o que fazer, estava procurando emprego, não sabia se conseguiria amar outra criança da mesma forma que amo o Arthur! Ao chegar em casa resolvi fazer o teste de farmácia: PIMBA! Positivou! Fiz o segundo teste: UFA! Negativo! Então resolvi fazer o de sangue! Não tinha mais como negar, estava grávida! 'Meu Deus, não quero essa criança!' Era o que eu pensava, não sentia amor por ela, sentia pavor com a ideia de ter outro filho, ainda mais com o Arthur tão pequeno (mal sabia que anos depois ficaria grávida da Ravena quando o Léo tivesse 9 meses)!
As dores se tornaram mais fortes, eu tinha que ir ao hospital constantemente, isso quando conseguia sair da cama. Foi quando o meu (ex)marido disse que deveria voltar para SP, aproveitar que minha mãe estava visitando minha avó e viajar com ela. Assim foi! Eu e o Arthur viemos na frente com minha mãe! Chegamos num sábado, início de março, segunda-feira já estava passando na primeira consulta do pré-natal! Marquei minha primeira ultrassonografia e fiquei feliz pois dava tempo do pai chegar e vermos juntos o bebê pela primeira vez. Até então já tinha me acostumado com a ideia, ainda não amava aquele ser como amei o Arthur desde quando soube que ele existia, mas tudo bem, eu iria aprender amá-lo, só precisava de tempo!

Então chegou dia 06/04, fui com meus pais visitar minha irmã e meu cunhado, Arthur já ganhara seu primeiro ovo de páscoa, desde então eu não andava com ele no colo, pois minha gravidez era de risco, não podia ter relações sexuais, não podia pegar peso, etc, etc, etc. Eu seguia tudo à risca, até que ao chegar em casa, de noite, fui ao banheiro, ao abaixar minha calcinha vi sangue, gritei minha mãe, ela me disse para manter a calma, tomar um banho e dormir com as pernas para cima, que meu pai estava cansado e na manhã seguinte me levaria ao hospital, mas que isso era comum! O desespero tomou conta de mim! Eu passei maior parte da madrugada chorando, sabia que iria perder meu filho! Tentei "barganhar" com Deus, me lembrei de uma matéria no jornal que eu tinha visto alguns dias antes de uma mulher que o bebê morreu na barriga, ela se recusou a tirar e por um milagre o bebê voltou à vida! Se é verdade ou não, até hoje não sei. Mas eu queria acreditar que ficaria tudo bem, porém, algo dentro de mim já entendia onde tudo iria acabar.

Na manhã seguinte, 07/04 (sábado) acordei cedo, coloquei um absorvente, liguei para minha madrinha de casamento e pedi que me acompanhasse até o hospital mais próximo, ao chegar lá, expliquei tudo ao médico (se é que pode ser chamado assim), disse que era de risco e tudo mais, ele riu com deboche e disse que 'O pessoal de Caruaru não sabe de nada!' e me pediu para deitar na maca. Quando ele fez o exame de toque, sua mão parecia ter puxado a tampa da pia, quando ele puxou a mão seguiu uma poça de sangue, a enfermeira que estava do lado olhou com uma expressão de nojo; aquele homem pediu que eu me vestisse e fosse para casa tomar um "remedinho para segurar o bebê" e voltar na segunda-feira para ver como estava o bebê, porque meu colo do útero estava abrindo e eu corria o risco de perder. Eu senti um buraco no peito, um buraco frio e doído. Saí da sala sem chão, chorando, voltei para casa e a Pamela (a madrinha) me disse pra procurar outro médico, porque, no mínimo, esse deveria ter me deixado internada!

Resolvi ir no hospital que o Arthur tinha nascido, mas dessa vez fui com minha irmã. (Como eu agradeço por ter ido com ela!) Ao chegar lá, fui examinada, a médica me disse que o colo do útero estava TOTALMENTE aberto, aos prantos eu pedi que me dessem algo para segurar meu filho, eu queria fazer alguma coisa, eu estava aprendendo a amá-lo, eu precisava de tempo, eu daria qualquer coisa pra tê-lo! A médica me disse que não tinha o que ser feito, eu iria perder o bebê, mas como não havia expulsado tudo, teria que fazer a curetagem!

Saí da sala, nem sei como, avisei minha irmã (sinto tanto por ela ter presenciado aquilo) e entrei na sala do anestesista. Pedi uma anestesia geral, mas não pude receber, então tomei a peridural, o desespero foi maior, pois eu não dormiria, eu veria tudo! A enfermeira me deitou e eu só ouvi o médico me dizendo que tudo acabou! Minha mente desligou o tempo de todo o processo...

Então, dia 08/04 recebi alta, com dores de cabeça de enlouquecer, o choro era livre, a melhor parte de estar em casa era ver o Arthur, tê-lo comigo foi o que me manteve sã. A pior parte foi ter que ouvir que 'Deus sabe das coisas!', 'Melhor isso do que seu filho nascer com uma doença!', 'Foi vontade de Deus!'.
Trinta dias depois eu fui buscar o resultado com o motivo de eu ter abortado, e sabe de uma coisa? NINGUÉM SABE! Meu filho simplesmente morreu, morreu em mim, eu carregava no ventre um corpo sem vida que começara a necrosar, e no pouco tempo que ele passou comigo, ele não se sentiu amado, e eu só precisava daquele maldito tempo para amá-lo!

Dizem que o tempo cura tudo! O tempo passou para todos, inclusive para mim! Tive mais dois filhos, mas não deixa de doer! Nenhum filho substitui a dor de perder outro, mesmo que um feto de 3 ou 4 meses! O pai não falava sobre o ocorrido, as pessoas ao meu redor queriam que eu voltasse ao "normal" o mais rápido possível, e eu "voltei" por medo de acharem que era drama!
Recentemente decorei uma parede com as fotos de umas roupinhas dos meus filhos, mas desse, eu não tive tempo, de sua breve existência eu tenho um pedaço de papel, um laudo; e ele está na parede junto com os quadros dos irmãos. Meu marido achou mórbido e me pediu para tirar, pois, na opinião dele, vou me lembrar toda as vezes que olhar para lá. Mas eu disse pra ele e digo aqui: "Não ter o quadro na parede não quer dizer que eu não lembre do que aconteceu! Ele não deixou de ser meu filho!".

A mãe de um amigo meu disse que a dor não vai embora, ela sempre estará aqui, você só aprende a lidar com ela, mas sempre irá doer! Hoje, escrevendo o texto me debulhando em lágrimas! Olhar aquela parede não me dói, mas se alguém me pedir pra falar algo me vem aquele aperto no coração, e tudo bem! Estou tentando lidar com isso depois de seis anos, e não sei quando vou poder tocar no assunto sem chorar como se tudo estivesse acontecendo no exato momento! Uns dias estou bem, outros imagino como seria, o nome que daria, com quem iria parecer! Hoje vejo gestantes e recém-nascidos sem problemas, mas tive que trabalhar isso, pois houve um tempo que tinha crise de choro se os visse na rua, parava nas vitrines das lojas para bebês, não entendia o motivo de ter abortado, e se pudesse pedir algo ao Criador, pediria ao menos um dia com meu filho. Naquele momento eu não perdi "apenas" um bebê, depois disso, nunca mais senti a mesma alegria de antes! Então não se cobre demais! Não ache que é fraca por se lembrar do que aconteceu. Você é humana! A culpa NÃO é sua! Você não é "A" inútil que não consegue segurar um bebê no ventre! E o Tempo, bom, se ele curava alguma coisa, acho que ele já passou da data de validade!

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Cozinha: uma relação de amor e ódio


Se há um lugar na casa, na rotina familiar, onde parece que o trabalho nunca acaba, este lugar é a cozinha.
A louça parece se reproduzir por geração espontânea e, em alguns dias, tenho a sensação de que comer é a única coisa que fazemos por aqui.
O tempo que fico de pé, cozinhando, limpando, organizando as coisas me renderiam um bom adicional por insalubridade.
Por outro lado, sempre que quero um tempo de tranquilidade, deixo as crianças com o pai e vou cozinhar. 

Quando éramos apenas um casal, vivíamos a base de refeições expressas (leia-se miojo), embutidos, pizzas. 
Com a chegada dos filhos (esses mini seres humanos que nós queremos que já sejam apaixonados por comidas saudáveis, legumes, verduras, frutas) tendemos a cuidar melhor da alimentação (pelo menos na frente deles, porque escondido sempre rola um chocolate e um refrigerante, né?).
Por aqui a chegada de uma criança veio junto a restrições de alguns alimentos aos quais ela desenvolveu alergia. Optei por manter o aleitamento materno e, por isso, tive que fazer uma dieta de exclusão de tudo aquilo que a fazia mal (leite de vaca e derivados, ovos, tomate, morango, abacaxi e kiwi). Mudamos os hábitos alimentares, precisamos adaptar algumas receitas, abrir mão de outras, procurar por produtos que não estivessem contaminados e assim seguimos a quase 4 anos. 
Existem dias em que o cansaço é tanto que vamos de batata frita, ou que existe uma tensão tão grande a ponto de o arroz ficar crú, o feijão queimar (até farofa já deixei queimar por aqui!). Mas existem outros dias em que entrego todo o meu amor no preparo das refeições (mesmo que seja um simples macarrão, que é a preferência de Zoé)

A comida é uma forma de amar. A qualidade do que servimos em nossas refeições (independente de ser o sal rosa do himalaia ou a flor de abobrinha orgânica) nutre muito mais que nossos corpos, nutre a relação com o prazer de comer, de estar reunido, contando sobre como foi o dia, rindo ou cantando, criando memórias afetivas através desta alquimia. 

Aqui em casa não comemos carne (nem peixe!), pensamos naquilo que trazemos para dentro de nós, damos graças por cada refeição (ainda que seja arroz, feijão e chuchu), saboreamos o alimento e a companhia. E é sempre um deleite para o meu coração... Até chegar a hora de eu precisar lavar a louça... Hahahahaha...

A maternidade na cozinha não é sobre métodos infalíveis para sua sua criança comer de tudo, ou quantas verduras ou legumes minha criança come a mais ou a menos que a sua. É sobre aprender e ensinar a respeitar o meio ambiente, o nosso corpo, aproveitar ao máximo aquilo que o alimento pode nos oferecer, respeitar os limites do nosso estômago ou da seletividade alimentar das crianças. É assunto pra muitos outros posts.

Filmes para Mulheres e Mães

Filmes e Séries Divertidos


Nas madrugadas de insônia e buscando um pouco de inspiração, andei fuçando na TV e encontrei algumas coisas bastante divertidas para descontrair um pouco. Filmes e séries que mostram exatamente o que as mães passam.
Prepare a pipoca!

Turma do Peito

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Netflix
Nesta série uma mãe com um bebê recém nascido busca apoio em um grupo de mães que compartilham as experiências.

A mulher está visivelmente cansada, ou melhor, esgotada pela dedicação aos cuidados com a filha e ainda precisa dar conta de cuidar da casa, supermercado, marido, sogra, mãe... Nossa, coitada!

Me identifiquei e me diverti bastante, assisti tudo(são sete episódios com cerca de 30 minutos cada) em dois dias. O final é hilário!


Good Girls

Netflix

Outra série que não deixa você desgrudar os olhos da tela.

Três amigas e mães que estão passando por dificuldades financeiras resolvem assaltar um mercado e descobrem que se envolveram no mundo do crime, mais do que imaginavam.

Depois disso, acabam se acostumando com a ideia e a partir daí a coisa vai se complicando e descomplicando e assim passam-se dez episódios de aproximadamente 40 minutos cada.

Os conflitos internos vão tomando outras formas na lógica de se desculpar pelo que antes parecia tão errado!


Perfeita é a Mãe!

Netflix

Este filme eu assisti no youtube e também tem várias situações engraçadas sobre a maternidade.

Essas mães estão mesmo é de saco cheio de alguns conceitos impostos à elas e resolvem mostrar que não é bem assim que funciona!

Também nos faz refletir um pouco sobre o quanto nos cobramos e se isso é mesmo necessário para educar filhos felizes.

Ele tem a sequência, que chega a ser ainda mais divertida, tanto que eu tive que parar várias vezes para me recompor das gargalhadas!

Eu Não Sou um Homem Fácil

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Netflix

Outro filme da Netflix que faz uma crítica bem humorada.

Este não é exatamente sobre a maternidade, mas levanta a questão do machismo e a forma como a sociedade em geral trata a mulher.

O protagonista de repente acorda num mundo invertido, dominado pelo matriarcado e as mulheres comandam o comportamento social.

Com situações engraçadas o filme vai retratando aquilo que nos acostumamos a ver como algo normal, transformando tudo na inversão dos conceitos e na troca de papéis.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Vida de Mãe é Fácil?


Dilemas de Mãe...


Outro dia me perguntaram: "Você já está trabalhando ou ainda está em casa?"
Respondi: "Sou só Mãe em período integral, mas trabalho pra caramba!"
O mais incrível para mim é que foi uma mulher quem me perguntou isso! Uma Mãe, embora suas filhas já sejam adultas.

Isso me fez refletir sobre o que essas pessoas pensam que uma Mãe faz em casa. Devem supor que passamos o dia na cama ou em frente à TV.

Confesso que às vezes eu até tento fazer isso porque tem dias que dá uma preguiça só de pensar em todas as tarefas a cumprir e no tempo, que parece correr como um maratonista!

Mas não é isso o que fazemos. Sinto desiludir aos desinformados(as), mas as mães não tem tempo pra ficar na cama.

Se algumas vezes(ou quase sempre) passamos o dia inteiro de pijama, é porque nós temos que vencer esse maratonista que nos tortura diariamente, seja por correr demais ou por nos dar alguma vantagem. Pois quando temos algum tempo sobrando não sabemos o que fazer com ele, de tão acostumadas a correr sem parar!

Mãe não tem férias (nem décimo terceiro!), não pode ficar doente, não assiste um filme completo sem interrupções, não toma banho direito, não aprecia o jantar como deveria, não pára quieta, parece que não se cansa nunca... Mas cansa.

E o cansaço acaba por perturbar essa relação tão especial que temos com os filhos, que são a causa e também o efeito de tudo isso.
Perdemos a paciência, ficamos bravas, gritamos, quando as crianças começam a querer atenção demais e apelam para as "briguinhas de irmãos" que são muito eficazes!

O nosso "cargo" de mãe não é fácil. Educar e entreter, corrigir sem traumatizar, amar sem mimar, alimentar de forma saudável sem privar os filhos de todos os prazeres da gula e dos sabores mais sedutores que nós mesmas, muitas vezes, não conseguimos resistir!

Mas não somos obrigadas a sermos perfeitas. Nos cobramos porque inconscientemente queremos nos comparar e nos sentir melhores.

Queremos ser a melhor Mãe. Mas isso existe?