Mostrando postagens com marcador seletividade alimentar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador seletividade alimentar. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Receita de Refrigerante Natural

Aqui em casa nós procuramos seguir uma alimentação bem próxima da natural, embora ainda sejamos consumidores de carne.

Por isso, evitamos os industrializados e o refrigerante só entra na nossa geladeira quando temos visita. Afinal, temos amigos e parentes de quem gostamos que tem o hábito desse consumo e não queremos impôr nada a ninguém

Porém, devido à insistência da Olívia no assunto, pois ela é uma criança muito atenta e curiosa e observou esse costume em várias ocasiões, decidimos conversar sobre o assunto - o pai e eu - encontrando uma sugestão muito encantadora: refrigerante natural!

Essa peculiaridade foi encontrada pelo pai dela e imediatamente me conquistou.

Sem prolongar mais, vamos à receita.

INGREDIENTES
Casca de 2 laranjas médias
3 cenouras medias
2 xícaras de açúcar
2 xícaras de suco de limão (puro, sem adição de água)
2 litros de água sem gás

MODO DE PREPARO
Coloque a casca de laranja o suco de limão e as cenouras no liquidificador.
Bata até ficar homogêneo.
Adicione 1 litro de água.
Coe bem e adicione o açúcar e o restante da água.
Deixe na geladeira por 3 horas (para criar gás) e sirva bem gelado!

Fonte: Tudo Gostoso (https://www.tudogostoso.com.br/receita/143097-refrigerante-natural-de-laranja.html).

Procurando sugestões por similares, encontramos este vídeo cuja receita é quase igual:



quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Cozinha: uma relação de amor e ódio


Se há um lugar na casa, na rotina familiar, onde parece que o trabalho nunca acaba, este lugar é a cozinha.
A louça parece se reproduzir por geração espontânea e, em alguns dias, tenho a sensação de que comer é a única coisa que fazemos por aqui.
O tempo que fico de pé, cozinhando, limpando, organizando as coisas me renderiam um bom adicional por insalubridade.
Por outro lado, sempre que quero um tempo de tranquilidade, deixo as crianças com o pai e vou cozinhar. 

Quando éramos apenas um casal, vivíamos a base de refeições expressas (leia-se miojo), embutidos, pizzas. 
Com a chegada dos filhos (esses mini seres humanos que nós queremos que já sejam apaixonados por comidas saudáveis, legumes, verduras, frutas) tendemos a cuidar melhor da alimentação (pelo menos na frente deles, porque escondido sempre rola um chocolate e um refrigerante, né?).
Por aqui a chegada de uma criança veio junto a restrições de alguns alimentos aos quais ela desenvolveu alergia. Optei por manter o aleitamento materno e, por isso, tive que fazer uma dieta de exclusão de tudo aquilo que a fazia mal (leite de vaca e derivados, ovos, tomate, morango, abacaxi e kiwi). Mudamos os hábitos alimentares, precisamos adaptar algumas receitas, abrir mão de outras, procurar por produtos que não estivessem contaminados e assim seguimos a quase 4 anos. 
Existem dias em que o cansaço é tanto que vamos de batata frita, ou que existe uma tensão tão grande a ponto de o arroz ficar crú, o feijão queimar (até farofa já deixei queimar por aqui!). Mas existem outros dias em que entrego todo o meu amor no preparo das refeições (mesmo que seja um simples macarrão, que é a preferência de Zoé)

A comida é uma forma de amar. A qualidade do que servimos em nossas refeições (independente de ser o sal rosa do himalaia ou a flor de abobrinha orgânica) nutre muito mais que nossos corpos, nutre a relação com o prazer de comer, de estar reunido, contando sobre como foi o dia, rindo ou cantando, criando memórias afetivas através desta alquimia. 

Aqui em casa não comemos carne (nem peixe!), pensamos naquilo que trazemos para dentro de nós, damos graças por cada refeição (ainda que seja arroz, feijão e chuchu), saboreamos o alimento e a companhia. E é sempre um deleite para o meu coração... Até chegar a hora de eu precisar lavar a louça... Hahahahaha...

A maternidade na cozinha não é sobre métodos infalíveis para sua sua criança comer de tudo, ou quantas verduras ou legumes minha criança come a mais ou a menos que a sua. É sobre aprender e ensinar a respeitar o meio ambiente, o nosso corpo, aproveitar ao máximo aquilo que o alimento pode nos oferecer, respeitar os limites do nosso estômago ou da seletividade alimentar das crianças. É assunto pra muitos outros posts.